Envelhecer com qualidade & Modulação hormonal.
Entenda como isso é possível.
Esse procedimento é realizado por meio de exames laboratoriais que traçam o perfil hormonal do paciente para que, a partir daí, haja um balanceamento hormonal em busca do equilíbrio do organismo. Geralmente, a curva hormonal é entre 18 e 21 anos, onde nossa juventude está no ápice, e, por isso, busca-se os níveis hormonais como os daquela época.
Diferente da reposição hormonal, a modulação hormonal não substitui hormônios com níveis baixos, mas sim suplementa-se para atingir os níveis ideais.
Existem três tipos de hormônios:
1) Naturais: provenientes da natureza, não sofrem nenhum tipo de modificação artificial.
2) Sintéticos: produzidos artificialmente em laboratórios.
3) Bioidênticos: podem ser sintéticos ou naturais, porém sua estrutura molecular é idêntica aos encontrados no organismo humano.
A modulação hormonal bioidêntica visa deixar os níveis hormonais em uma concentração ideal, ou seja, a concentração em que o organismo trabalha de forma otimizada e plena, mantendo o corpo em elevados estados físico, psíquico e emocional.
De acordo com estudo publicado no periódico PostGraduate Medicine, dados demonstram que os hormônios bioidênticos estão associados à redução do risco de desenvolvimento de cânceres e doenças cardiovasculares.
Atualmente, a modulação hormonal bioidêntica é o método mais indicado para terapias hormonais.
Além disso, eles também:
– Tratam doenças de deficiência;
– Melhoram a qualidade de vida dos pacientes;
– Diminuem a inflamação.
A modulação hormonal só surtirá efeito quando associada a uma boa alimentação, exercícios físicos e, claro, feita por um profissional capacitado para administrá-la da forma correta, pois hormônios em altas doses no organismo podem causar doenças e desequilíbrios.
Exames anteriores e de acompanhamento ajudam a conquistar um procedimento seguro e saudável.
A reposição hormonal vem sendo alvo de polêmicas, porém, por meio de diversos estudos e grupos de trabalhos, chega-se à conclusão de que ela deve sim ser utilizada, sempre que se fizer necessária.
Efeitos colaterais adversos podem ser evitados seguindo-se os guidelines existentes, bem como utilizando-se doses fisiológicas da forma bioidêntica do hormônio. Ressalto, também, a importância da correção concomitante de deficiências na produção de hormônios anabólicos, particularmente DHEA e o hormônio tireoidiano, bem como o monitoramento dos pacientes por meio de um programa regular de acompanhamento clínico-laboratorial.
Quem faz a modulação da forma correta e com um profissional qualificado só tem a ganhar: além de disposição e vitalidade, ganha-se também em qualidade de vida!
Dra Silvania Menezes. CRM 32516
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